Se algum dia conseguir voar após todos os ferimentos que carrego, me considerarei uma felizarda e alvo de milagre. Porque tudo em mim ta machucado e seja qual for o lado que me vire a dor aguda, de ousar me mexer, atinge-me como flecha. Queria poder cair na dormência da dor e olhar para o vazio como se eu fizesse parte dele, aí a dor nao existe, porque o vazio é o nada e eu nesse momento nao sentiria nada.
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