sábado, 27 de setembro de 2008

Um momento

Mas qual momento?
Aquele em que alto sonhávamos?
Bem, não pertencemos ao teatro…
Mas sim a outra forma de expressão.
Apreciamos as danças das borboletas
O cantar dos pássaros
O verde das montanhas
A brisa do oceano
O caminhar na areia
A plena liberdade!
Fazemos acrobacias com a vida
Sempre com um único objectivo
Amar apaixonadamente todos os momentos

Relembrando e aprendendo
Caminhamos lado a lado com amigos que vamos ganhando
Idealizamos um momento inesquecível…
Com uma pessoa especial…
Transformamos os sonhos em realidade
Procurando colher tudo o que de bom a vida semeia
Percorremos a estrada da vida
Com percalços é certo.
Porém…
Fechamos nossos medos numa caixa
Procurando esquecê-la

Absorvemos todos os momentos enriquecidos pelo prazer
Abstraindo-nos dos espinhos abomináveis
Acalentamo-nos uns aos outros
Usufruímos as coisas simples
Como o clarear do dia
A leveza dos movimentos ao sabor duma música
Uma brisa de verão
Uma saída à noite
O bater das ondas
Um jardim colorido…

Junta-se o verde e o azul de uma lagoa
E o castanho da terra
Ao vermelho e laranja do sol
E criamos um quadro primordial
Dum planeta que se quer vivo e em ascensão

As estações do ano desabrocham em nós
A esperança e também a espontaneidade
A esperança para resolver os problemas
E a espontaneidade para deixar fluir nossos sentimentos
Empurrando nossas almas
Em direcção da concretização dos nossos sonhos e desejos

Adélia & Sílvia

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