sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Há coisas que por mais que não queiramos acabam por voltar…

As cores às vezes parecem todas tão vivas…
E noutras tão mortas…
Que fica muito complicado
Aceitar tanta diferença
A dormência da incerteza inquieta-me
Revelando dúvidas e enfraquecimento
Nas minhas reacções…
Nada é simples ou concreto
Invade-me o medo
E dou por mim a fugir de mim mesma
Quero me encontrar de novo!
Voltar a ver as coisas mais positivamente,
Ter força para me concentrar,
Seguir com coragem
E anular o medo em mim!
Eu já fiz isto antes…
Mas retrocedi…
Acontece…
Vou voltar a lutar por mim!

Adélia Abreu

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